A pedido das palavras que, presas entre os dentes e a língua, são privadas da reverberação pelo ar. Atendendo ao clamor dos pensamentos que, cansados de ricochetear no pequeno vestíbulo ao qual mantenho-os confinados, ora por medo, ora por preguiça, ou então sem motivo aparente, aqui escrevo. Obedecendo a ordem que meu coração me deu de voltar a escrever sem métrica, tempo ou medida, sem melodia, sem ritmo nem rima, aqui e agora, eu volto a borrifar ao vento os sentimentos que não consigo cantar.
O imprevisto acontece e alguém te encontra. E te reecontra. Te reinventa. Te reencanta. Te recomeça.
quarta-feira, dezembro 07, 2011
Enquanto você dormia.
A pedido das palavras que, presas entre os dentes e a língua, são privadas da reverberação pelo ar. Atendendo ao clamor dos pensamentos que, cansados de ricochetear no pequeno vestíbulo ao qual mantenho-os confinados, ora por medo, ora por preguiça, ou então sem motivo aparente, aqui escrevo. Obedecendo a ordem que meu coração me deu de voltar a escrever sem métrica, tempo ou medida, sem melodia, sem ritmo nem rima, aqui e agora, eu volto a borrifar ao vento os sentimentos que não consigo cantar.
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