Tenho me perdido nos confins do tempo. Já não sei mais se sou passado, presente ou futuro. Tornei-me confusão. Falta-me a pausa, a vírgula - o fôlego que me encoraja a preencher as linhas vazias. Falta-me o ar. Procurei no guarda-roupa, mas só encontrei palavras desconexas que me tornaram ainda mais confusa. Enrolei o tapete, encontrando apenas marcas de poeira feita em páginas novas. Juntei-as com as palavras, formei frases que me tirassem a confusão. Nada. Ainda me faltava algo. A pontuação! Ora, onde estava? Revirei toda a casa, só encontrei pedaços de mim que me atormentavam. Decidi ir para as ruas. Encontrei você. Nada tinha nos bolsos além de reticências - a continuação jamais terminada. E desde então vivemos assim, eternos.
O imprevisto acontece e alguém te encontra. E te reecontra. Te reinventa. Te reencanta. Te recomeça.
quinta-feira, outubro 20, 2011
If I'm James Dean, you're Audrey Hepburn.
Tenho me perdido nos confins do tempo. Já não sei mais se sou passado, presente ou futuro. Tornei-me confusão. Falta-me a pausa, a vírgula - o fôlego que me encoraja a preencher as linhas vazias. Falta-me o ar. Procurei no guarda-roupa, mas só encontrei palavras desconexas que me tornaram ainda mais confusa. Enrolei o tapete, encontrando apenas marcas de poeira feita em páginas novas. Juntei-as com as palavras, formei frases que me tirassem a confusão. Nada. Ainda me faltava algo. A pontuação! Ora, onde estava? Revirei toda a casa, só encontrei pedaços de mim que me atormentavam. Decidi ir para as ruas. Encontrei você. Nada tinha nos bolsos além de reticências - a continuação jamais terminada. E desde então vivemos assim, eternos.
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